A Profetisa - prólogo.

Aquele jogo de queimado estava completamente entediante. Eu já havia acertado duas garotas sem nem ao menos arfar – pelo menos as garotas que não estavam querendo quebrar as unhas para defenderem-se de cada bolada que vinham em suas direções.

O treinador Freeman – bem, nome ridículo segundo o dicionário de Claire Bennett – já havia me mandando inúmeras vezes á direção por fazer o nariz das pobres líderes de torcida, sangrando como se eu tivesse dado-lhes a surra que realmente mereciam...

Eu não fazia o estilo das líderes de torcida, pelo contrário, apenas uma palavra para seu comportamento fútil de vadias: EEEW!

Bem, eu sou o tipo de garota que não é a mais delicada, se é que me compreende, parceiro. Eu sou linda – é claro que sou, hmpf – com minhas madeixas loiras e completamente lisas, e algumas mechas rosa flamingo, dando ênfase em minha beleza, qual é... eu sou loura mas não sou fútil... acho que a regra de patricinha & burra se aplica á apenas garotas de cabelos louros – tingidos á base de muuuuuuita água oxigenada e com olhos inigualáveis azuis. Bem, sou muito feliz com os olhos verdes esmeralda que Deus generosamente me cedeu, também amo meu metabolismo, que mesmo comendo uma costela com muito – muito mesmo – molho, eu não engorde um quilo sequer. E ainda tenho seios normais – não grandes que quase estouram minha blusa, e também não tão pequenos como os da Suzie-ervilha. Apelido sábio...